Capitulo 225
Eu e o Sr. Martins raramente conversavamos sobre trabalho quando estdvamos juntos, a maioria das nossas
conversas era sobre nossas préprias vidas. Na verdade, ter o Gerente Alves por perto era um bom suporte, ja
que o Sr. Martins ainda teria muitas tarefas paradelegar no futuro, incluindo algumas questdes pessoais
dele. Provavelmente, eu nao iria concentrar toda minha energia apenas no departamento.
Pelas entrelinhas dela, era facil perceber que ela estava se preparando para ser a esposa do grande chefe.
Ema riu: “Entendi, Helena tera de cuidar do Sr. Martins, sustenta-lo e educar as criangas. O que importa um
diretor? A esposa do presidente é a verdadeira chefe”.
Quando Helena se tornasse a esposa do presidente, seria a hora de Angela Alves ir embora.
Angela Alves cerrou os dedos em torno da xicara, seu olhar varrendo a janela de vidro em diregao ao horizonte.
Ela era como aquela nuvem distante no céu, flutuando suavemente, indo e vindo sem deixar rastros. Ninguém
jamais saberia que ela era a breve esposa de Felipe, ou melhor, apenas no
nome.
Ela baixou os olhos, como se tivesse um gosto amargo de quinino na boca, que se espalhava da ponta da lingua
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A verdadeira esposa dele sé poderia ser alguém como Helena, herdeira de uma grande familia. Uma pessoa
insignificante como ela n&o era digna!
No dia seguinte, Angela Alves deveria ter acompanhado sua mae, mas Elton ligou convidando-a para jantar em
sua casa, pois no dia seguinte ele viajaria para os Estados Unidos a convite da revista “Geografia Nacional”, para
fazer uma sesséo de fotos.
Parada na porta da cozinha, Angela Alves observava o homem ali dentro. Ele cozinhavauma elegancia e um
chaindescritiveis.
Um homem alto, bonito, de gestos suaves e que ainda sabia cozinhar era a perfeicao em
pessoa.
0 que ela ndo sabia era que Elton nao era gentiltodo mundo. Sua frieza era famosa nos circulos sociais,
ela era a Unica mulher que tinha o priviléde provar sua culinaria.
Elton havia preparado quatro pratos e uma sopa: peixe, camardes, pato assado, e sopa de aspargostrufas
negras.
Angela Alves provou um camaréo e elogiou efusivamente: “Que camarao suculento! Elton, vocé deve ser a
reencarnagao de um deus da culinéria, sua comida é deliciosa.”
Elton a olhou sorrindo,olhos cheios de carinho: “Da préxima vez que eu voltar, vou
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preparar um prato americano para vocé.
Slams “Em minha vida passada, devo ter salvado a galéxia para ter a sorte de ter um amigo como vocé.
Eton sortieternura, esperando que o relacionamento deles pudesse progredir ainda mais. Talvez, quando
ele a conheceu ha trés anos na savana, ela ja tivesse entrado silenciosamente em seu coragéo. Mas ele ainda
tinha muitas coisas para fazer e precisava deixar os assuntos do coragao de lado por um tempo.
Felizmente, o destino deles insistiu e ele a encontrou novamente.
Neste mundo, ter uma garota que o fazia querer amar verdadeiramente, cuidar e passar a vida junto era uma
sorte indescritivel.
Angela...
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Ele a observava profundamente, querendo dizer algo, mas nao conseguia falar. Palavras e sentimentos
profundos se acumulavam em sua garganta.
Ela o olhouos olhos arregalados, surpresa por um momento, depois sorriu e serviu-lhe uma tigela de sopa.
“Quando vocé voltar dos Estados Unidos, vou cozinhar para vocé, para comemorar seu
retorno.
“Entéo combinado” - Ele sorriu suavemente, um suspiro quase imperceptivel escapou de seus labios..
Eles tinham acabado de jantar quando receberam uma visita.
Era a familia Martins, especificamente Wilma Martins.
Angela Alves so tinha visto Eloisa uma vez, e era a primeira vez que Wilma a via.
Wilma tinha o cabelo curto, usava uma jaqueta jeans, calca esportiva € uma camiseta, um estilo bem andrégino,
que denunciava sua personalidade forte e decidida.
Ela era um ano mais velha que Eloisa, mas ainda solteira, sem ter se casado até entao.
Wilma olhou para Angela Alves: “Vocé tem uma visita?”
Angela Alves levantou prontamente: “Esta ficando tarde, tenho que ir. Desejo a vocé uma boa viagem amanha“.
Elton percebeu que havia algo erradosua tia e suspirou contrariado: “Eu levo vocé”.