Capitulo 250
Keila tomou um gole de cha e falou calmamente: “De qualquer maneira, isso € problema de vocés. Nao tem
nada a vera nossa familia. A casa ancestral definitivamente nao sera vendida. Foi vocé mesma quem disse
que essa é a propriedade da nossa velha familia Alves, que nem morta poderia ser vendida. Eulembro de
cada palavra claramente.”
Angela Alves imaginou que a mae devia ter se sentido especialmente aliviada ao dizer isso..
Como diz o ditado, é preciso deixar uma saida, para que no futuro se possa se ver de novo.
Quando outros estdo em dificuldades e vocé aproveita para ataca-los, nao espere que estendam a méo para
vocé depois.
A boca da tia avd se contorceu como se tivesse sido picada por uma abelha, quase chegando a raiz da orelha, e
rapidamente langou olhares para a matriarca para que ela falasse.
A matriarca disse: “Somos uma familia, desde quando guardamos rancor assim? Seus filhos vieram todos para o
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tera de ser vendida eventualmente. Se vendermos agora e ajudarmos o Lazaro, qual é o problema? Como tia,
nao deverial ajuda-lo?”
Keila deu uma risada sarcastica: “Se a gente realmente guardasse rancor, como estariamos servindo a senhora?
Lembrode quando a senhora, por causa de uma previsao absurda de um vidente que dizia que meu irmao
traria ma sorte, negligenciou o recém-nascido. Lourival, como se desejasse que ele morresse. O leite era todo
para o tio, que tinha cinco anos, e a senhora se recusava a amamentar o Lourival. Se nao fosse pela bisavo, ele
nem estaria vivo hoje. Ele nunca desfrutou dos cuidados maternos da senhora, apenas da bengao da bisavd.”
Ela fez uma pausa e continuou: “Quando ele foi aceito na universidade, a senhora se recusou a deixa-lo estudar.
Felizmente, a bisavé interve o apoiou, para que ele pudesse concluir seus estudos. Quando chegou a hora de
dividir a casa ancestral, a senhora queria quel pagassemos, mas se recusava a dividir o imével conosco. Mais
uma vez, foi a bisavé quem decidiu, fazendo a divisdo mais justa. Essa casa passou diretamente das méos da
bisavé para os irmaos Jodo, sem nenhuma relagdoa senhora.”
A matriarca ficou palida e depois vermelha: “S&o todas histérias velhas e sem importancia, por que trazé-las a
tona agora?”
“Entao vamos falar do presente.” Keila tinha estadoisso entalado na garganta por dois anos e agora nao
podia mais segurar!
Era hora de tomar a iniciativa!
“Enzo Alves também é seu neto, certo? Quando ele ficou doente, a senhora se preocupou? A senhora gasta toda
a sua aposentadoria em jogos e equipamentos para o Lazaro, mas se recusa a pagar um centavo dos custos
médicos do Enzo Alves, até nos pediu para desistir
do tratamento. A senhora j& nos considerou como netos?”
A matriarca, sem palavras, apenas fingiu estar doente, segurando o peito e respirando fundo: “Vocé quer me
matar? O dinheiro € meu e dou para quem eu quiser, e eu gosto do Lazaro. Quero dar meu dinheiro para ele,
vocés nao tem nada a verisso.”
Angela Alves the serviu uma xicara de cha e sorriu levemente: “V6, se acalme. Nés nao queremos o seu dinheiro.
Ja que o primo quer comprar uma casa, devemos apoia-lo um pouco. Estava claro na escritura: o primeiro e o
segundo andar sao nossos, o terceiro e quarto s&o do tio, o quinto é da tia, e o sexto € comum. Se o quer
vender sua parte, que venda. Nos n&o vamos impedir. Estéd bem assim?”
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A tia avé fez uma careta: “O que eles querem ¢€ a loja do térreo, quem vai dar valor aos
andares de cima?”
Angela Alves sorriu: “O térreo é nosso, se vendermos, o dinheiro é nosso. Além disso, meu pai e a tia estéo
abrindo uma loja juntos. Se vendermos, quem vai compensar a nossa perda?”
A tia av bufou: “Vocé vai se casaralguém rico, sua familia ainda se importaesse dinheiro? Por que
nao dar o dinheiro da venda para o Lazaro, ajudar um pouco nao pode?”
Lazaro, sentado ao lado, ja estava impaciente: “Naoimporto, sé sei que quero comprar uma casa. Se Vocés
nao vendem a casa ancestral, entdodeem o dinheiro.”
Ondina rapidamente acariciou sua cabega, acalmando-o como se fosse uma crianga: “Calma, calma, a avé vai
dar um jeito para vocé.”
Angela Alves e Joana trocaram olhares, completamente sem palavras.
Era um verdadeiro “bebé gigante”, mimado demais.