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Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 56
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Capitulo 55uma expressao de choque estampada no rosto, fiquei observando Robson por um bom tempo

até conseguir assimilar aquela realidade. Estendi a mao e arranquei o papel de suas mé&os, respirando fundo...

Eu tinha certeza de que ele estava apenas rabiscando sem sentido, mas, para minha surpresa, era a resposta

correta. “Voce... ja estudou isso?“perguntei, surpresa e incrédula. Ele ndo era um tolo? Robson assentiua

cabega: “E simples.”. Suas palavras “é simplesatingiram como um soco. Impossivel! Eu sempre fui a

primeira da classe, na universidade era a aluna de quem os professores se orgulhavam. Embora nao fosse uma

génio, eu era uma boa aluna, mas Robson... mais inteligente do que eu? “Vocé viu as respostas

antes?“perguntei, um tanto desafiadora, enquanto continuava a resolver exercicios no papel. A Mas ele resolvia

cada um rapidamente e sempreas respostas corretas. Mesmo enquanto respondia, ele se distraia, langcando

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olhares para mim de vez em quando. Mesmo assim, conseguia resolver as questéestanta rapidez, isso ja

nao era comum, era genialidade... Era como aquele ditado: os loucos ficam a esquerda de Deus e os génios, a

direita. Ele parecia capaz de vagar entre os dois. “Vocé... frequentou a universidade?”perguntei, tentando

sondar a verdade. “Universidade Castelo...“ele comegou. Inspirei profundamente, ele realmente tinha ido a

universidade. “Aos quatorze anos, em uma turma especial, fui aceito sem vestibular.”ele continuou. Fiquei sem

palavras por um momento. Turma especial? Por que isso soava tao familiar? De repente, senti uma dor de

cabeca e fragmentos de memdria surgiram em minha mente: duas criangas paradas na porta de um orfanato,

segurando uma fita vermelha e sorrindo alegremente, enquanto uma faixa era desenrolada para comemorar a

aceitagao de alguém em uma classe especial. Levei a mao a testa, tentandolembrar de mais coisas, mas

minha memoria estava presa. Entrar na Universidade Castelo aos quatorze anos, sem vestibular, foi realmente

uma faganha de génio. “Entdo por que vocé ficou naquele orfanato se fingindo de louco e bobo?“perguntei,

tentando manter a calma, cada vez mais curiosa sobre os segredos de Robson. Era 6bque ele nao era bobo!

Por que fingir ser tolo, era proposital? Para cometer um crsem ser notado? Capitulo 55 “Luna pediu para eu

esperar por ela...“Robson disse baixinho,um tom de tristeza. Franzi a testa, confusa. Luna? Ou seria Lana?

“Por que vocé é tdo obediente? A Luna que vocé menciona... sou eu?“Perguntei, sem confiar completamente no

homem a minha frente, apesar de sua aparéncia inocente. Apontei para mim mesma, tentando ver sua reagao.

Ele olhou nos meus olhos por um momento e entdo acenoua cabega vigorosamente. A promessa foi feita a

Lana? Era dificil entender esse homem; por causa da promessa de uma mulher, ele tinha passado anos em um

orfanato fingindo ser algo que nao era? Esse homem parecia excessivamente obstinado, quase como aqueles

monstros que se aproximam dos anjos descritos nos livros. “Vale a pena desperdigar seu talento esperando por

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alguém?“perguntei, curiosa. “Vale a pena!“Robson respondeucerta irritacao, falandoseriedade: “Luna

pediu para esperar.” 4 Levantei a mao para massagear a testa. Melhor deixar para la. Tentar extrair informagées

de um suspeito de crimeproblemas mentais nao era facil. “Estou cansada, vou tirar um cochilo...“Precisava

recarregar as energias para pensar em uma forma de sair dali. Robson ficou em siléncio, e quando fui ao

banheirolavar, ele seguiu, sempre atras de mim. Eu escovava os dentes, ele escovava; eu lavava o rosto,

eleobservava. Quando sai do banheiro, ele vatras, deitando ao meu lado na cama. S6 de pensar que

esse homem poderia ser um assassino ou cimplice, meu corpo involuntariamente se enrijecia. Mas, tendo que

compartilhar o quartoesse sujeito, sérestava aguentar por enquanto. Subestimei uma coisa, no

entanto: aqueles olhos dele... cilios longos, uma beleza encantadora. Confesso, é dificil resistir a beleza.

Rapidamente recobrei a consciéncia e deixei a razao falar mais alto: “Vocé vai dormir no chao.” Sem protestar,

Robson obedientemente desceu da cama e deitou-se no chao. Deiteipor um momento, ponderando sobre o

motivo de ele ter se tornado tao décil, considerando que ele quaseestrangulou. Msonolenta, comecei a

pegar no sono: “Pode subir e dormir aqui... Mas s6 para deixar claro, vocé ndo podetocar.”