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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 88
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Capitulo Oitenta e Oito “Por favor,perdoe, Alfa”, ouvi o Elder Luke murmurar baixinho atras de mim antes de fechar rapidamente as portas do saldo de reunides.

*Clique* E de repente eu estava trancado aqui.eles.

“Aleric... Cai,” eu disse cautelosamente, minha mao ja se movendo lentamente em direcdo a minha adaga. “Nao esperava encontrar nenhum de vocés aqui de todos os lugares.” N&o sé alguém tinha tirado Aleric das celas, mas também tinha conseguido fazer Cai cruzar a fronteira sem o meu conhecimento. E eu sabia, sem precisar pensar muito sobre isso, que apenas Elder Luke era capaz de algo assim.

Minha mente ja estava correndoo que estava acontecendo, analisando cuidadosamente seus movimentos para garantir! ndo foi pego de surpresa. Se estivessem sob a influéncia de Thea, poderiam tentarmatar. Eu ndo conseguia pensar em nenhuma outra razéo pela qual eles teriamaprisionado assim.

" Nés podemos fazer isso da maneira mais facil ou da maneira mais dificil”, disse Aleric, dando um passo a frente .

E, imediatamente, desembainhei minha adaga e a levantei defensivamente. Eles se enganaram se pensaram que eu iria cair facilmente.

“De quem € o sangue?” Cai entdo perguntou, chamando a ateng&o de Aleric para isso também.

“Nao é da sua conta”, eu mordi de volta.

“ ... 0 que diabos vocé fez, Aria? Aleric rosnou. “E o cheiro de Lucy que eu posso sentir em vocé?” “Nada que vocé nao faria, Aleric,” eu rebati, dando alguns passos cautelosamente.

Eu o ouvi suspirar baixinho e olhar para Cai. “ Vamos ter que seguiro Plano B.” E rapidamente, euagachei epreparei. “O que é isto? Vocé acabou dedizer que Lucy era uma espia paratirar do seu rastro? Nao queria que eu suspeitasse que vocé trabalha maisThea para poder organizar isso? Vocé esta nisso tudo? Elder Luke também? Todos vocés trabalhando para ela? “Nem todo mundo é seu inimigo, Aria,” Aleric disse. “Vocé esta doente e nem percebe.” Eu ri disso. “Oh, *eu estou doente*? E a pessoa que assassinou meus pais?” Eu perguntei antes devirar para Cai. “Ou a pessoa que dormiua criatura tentando nos matar? Vocé acabou de esquecer quematar é apenas um passo mais perto de sua propria morte? “ NGs ndo estamos tentando te matar, Aria. Estamos tentando ajuda-lo.” «Mas entéo eu vi. Uma imagem em flash deleatacando,jogando no chao e arrancando minha garganta. Quase tao vivido quanto uma visao... mas diferente.

“Eu sabia! Vocé estd mentindo !" Eu gritei, ajustando minha postura. “Sempre mentindo! Vocé acha que eu vou baixar minhas defesas desta vez? Nao serei mais eliminado téo facilmente. Nao ha colar de prata parasegurar agora,” “Vocé deveria mata-los antes que eles matem vocé”, disse a voz. “Talvez haja uma maneira de tirar suas habilidades. Se pudéssemos guardar todas as trés linhagens, no haveria necessidade delas. Nao ha mais responsabilidades.

Eu estava muito focado na situagcdo em questdo, mas sabia que o que ela estava dizendo parecia muito arriscado . NOs ndo éramos um Deus e mesmo se eu pudesse pegar suas habilidades, eu nem saberia como fazer isso.

Apenas tente, ela disse. — Antes que eles cheguem a vocé primeiro. Antes que eles facam a escolha por vocé.

Cai acabou sendo o primeiro a se mover, investindo da direita, mas senti seu movimento perfeitamente. Ele pretendiaderrubar no chdo, mas se enganou se pensou que algo assim trabalhar em mim. A distracéo de Aleric de falar comigo ndo chegaria nem perto o suficiente paraderrubar .

Instantaneamente, seu corpo passou voando quando eleperdeu completamente e eu rapidamentevirei para estar pronta para um contra-ataque.

Ele ainda era muito lento embora. No més desde que eu o vi pela Ultima vez, parecia que ele havia recuperado a maior parte de sua fora, mas ele ainda nédo estava de volta ao seu auge. Eu sabia do que Cai era capaz em seu melhor dia e nao era isso.

Ele tentou varias outras tentativas de acertar um tiro em mim sem sucesso. Na verdade, era inutil para ele tentar, ja que eu podia sentir seus ataques segundos antes de ele se mover.

“Isso nao vai funcionarela,” Aleric entao gritou do lado, movendo-se para o flanco atras de mim. “Ela pode prever seus movimentos.” “Evidentemente,” Cai respondeu secamente, sem tirar os olhos de mim.

“Assustado, Cai?” Eu perguntei e fingi uma investida para frente. Ele imediatamente pulou para tras defensivamentefazendo rir.

Mas o humor foi interrompido quando senti Aleric tentando tirar vantagem da leve distragao.

“Boa tentativa,” eu disse eafastei assim que as maos de Aleric tentaramagarrar.

Ele se abriu ao fazer isso e, utilizando sua proximidade, eu rapidamente trouxe minha faca para dar um golpe em seu brago, na esperanga de mutilé-lo. No entanto, ele foi quase tao rapido quanto eu, conseguindo sair do caminho para evitar a tempo, A coisa toda era uma reminiscéncia do dia antes do meu aniversario, quando estavamos treinando na academia. Exceto que nenhum de nds tinha coisas nos segurando agora. Pelo quefaltava em forga bruta e extenso conhecimento de luta, fui capaz de compensar em velocidade e previséo. E, ao contrédele, eu estava armado.

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A danga comegou quando nds dois nos atacamos e contra-atacamos, agora quase perfeitamente equilibrados e em sincronia. Era impossivel dizer quem tinha a vantagem, pois tudo se movia em um borrao. Talvez pudesse ter durado para sempre... mas entdo eu senti; Cai vindo do lado, decidindo finalmente interferir.

Ele procurou uma abertura e eu senti seu proximo movimento, mas eu sé fui capaz de perdé-lo por um segundo. Enfrentar apenas um de cada vez poderia terdado a menor chance de vitéria... mas dois ? E acabou sendo tao dificil quanto eu pensava. A (nica coisa quedava uma vantagem real agora era a faca, ambos tendo que dar um rclaro para evitar isso. Se eles conseguissemdesarmar, eu sabia que estaria acabado.

... O estranho, porém, era que nenhum deles havia mudado. Enfrenta-los na forma humana sé estavadando uma vantagem melhor. Eu sabia que se ambos tomassem suas formas de lobo eu estaria em apuros; meu proplobo agora sem forgas desde sua auséncia.

“Mate os dois”, a voz instruiu freneticamente dentro da minha cabeca.

‘Faga isso. Antes que seja tarde.’ ‘Faga isso.” “Cale-se!” Eu gritei de volta em voz alta em frustragao.

Era intermindvel. Nunca o suficiente. Nunca parando. Eu nao poderia aguentar muito mais. Eu s6 queria que minha cabega fosse minha de novo e sé minha.

quem vocé esta falando?” Cai perguntou, mais perto de mim do que eu percebi.

Mas eu nao respondi Em vez disso, eu imediatamentevirei para atacar e, usando meu cotovelo para golpear sua mandibula, eu o mandei direto para o chdoum baque. O impacto sozinho provavelmente doeu mais do que o meu ataque.

Mas nao perdi tempo depois disso e rapidamente pulei em cima dele, usando meu peso para prender seus bragos. Eu precisava ser rapido porque sabia que ele provavelmente seria capaz dedominar em forga geral novamente; ele ter se recuperado o suficiente para pelo menos isso. No entanto, sinceramente, achei um pouco surpreendente quando ele mal estava lutando contra mim.

“ Aria,” ele gritouurgéncia, seus olhos dourados travandoos meus. “Pare. Este néo é vocé.” E senti aquela onda de eletricidade no ar, tentandoconvencer a parar. Essa mesma energiaa qual elemanipulou por anos.

... E eu apertei meu aperto na minha adaga.

Faga isso mata-lo. Podemos derrotar Thea assim que tivermos o poder dele . * ... E posicionei minha mao.

‘TERMINE ISSO. ...E “NAO!” uma voz gritou atras de mim...

... E uma parede de musculos rapidamentederrubou de Cai, mandando nds dois voando pelo chao e deslizando a varios metros de distancia.

Eu empurrei e empurrei contra o aperto de Aleric, mas ele estava colocando tudo nisso. Era quase impossivellibertar.

Mas eu tinha algo que ele néo tinha, algo quedava vantagem aqui; minha adaga.

E, 0 mais rapido que pude, eu trouxe isso a tona... Dobrando-o e...

“Chega, Aria!” Aleric ordenou e ele desarmou a faca de mim, jogando-a o mais longe possivel. O suficiente.” Tinha acabado.

“Faga isso entdo,” | cuspiu, ainda se contorcendo em uma tentativa inttil de escapar. “Acabarisso.mata. Assim como meus pais, Aleric. E esse o tipo de ‘ajuda’ que vocé tinha em mente? Foi assim que vocé os ajudou?” Ele rosnou e empurrou meus ombros para baixo novamente para tentarimpedir de lutar.

“Sim, é mesmo!” ele disse furioso. “Foi exatamente assim que eu os ajudei. Eu os salvei!” “Pareisso!” | gritou de volta. “Vocé honestamente acha que o que vocé fez os ajudou? Vocé sé vé o assassinato deles como uma espécie de I6gica invertida confusa onde vocé é realmente o heréi? Aposto que foi coisa de Thea. Aposto que ela fez vocé pensar que o que vocé fez foi justi-.

“Seus pais estdo vivos, Aria!” ele gritou,cortando. “E isso que quero dizersalva-los!” Imediatamente, meu corpo se acalmou, chocadoo que ele tinha acabado dedizer.

“N&o, eu disse. “Nao, vocé esta mentindo. Vocé esta apenas mentindo, entao eu baixei a guarda.” “Por que eu precisaria fazer isso? Eu poderia acabarvocé agora, se eu quisesse.

“Eu vi seus corpos, Aleric,” argumentei. “Eu vi 0 sangue deles em vocé. Como vocé pode esperar que eu acredite vocé? “Se vocé realmente viu o sangue deles, entdodiga... onde estavam suas feridas?” E parei por um segundo. Havia realmente feridas? Eu tinha visto suas formas sem vida no escritéda minha mae, mas eu ndo conseguialembrar de ter visto de onde o sangue teria vindo. Acabei de juntar dois e dois quando vi as maos de Aleric.

“Esse sangue pertencia a um espiao, Aria. Alguém se passando por um dos guerreiros,” ele continuou quando eu nao respondi. “Ele desceu ao escritécomigo quando Tytus ordenou que sua mae fosse detida. Exceto que ele néo tentou trazé-la. Em vez disso, ele tentou mata-la.

“Entao por que eles estavam mortos no chao?” “Eles nao estado mortos,” ele enfatizou novamente. “Eles apenas pareciam assim. Apds o ataque, seu pai entrou de repente, tendo ouvido as noticias sobre sua mae, eencontrouo corpo do espi&o. Concluimos que ele ia tentarincriminar por matar sua mae... entdo deixamos todos pensarem que funcionou. Se Thea estava indo atrés de sua familia, entéo todos nds concordamos que era mais seguro para eles serem considerados mortos do que vivos, ou pelo menos até que pudéssemos remover Tytus para controle total. Sua mae entao rapidamente medicou seu pai e ela mesmauma droga para dar a eles a aparéncia de estarem mortos; obviamente funcionando bem o suficiente para enganar até vocé. Mas ambos est&o vivos, Aria. Seu pai os protegeu em um cofre Capitulo Oitenta e Oito fora da matilha todos esses meses, esperando que eu lhes desse permissao para voltar.” Olhei para ele, lutando internamente sobre se deveria acreditar nele ou ndo. Por um lado, eu estava lutandoa forma como isso contradizia o que eu pensava ter visto... mas por outro lado, eu realmente queria que fosse verdade. eu “... Entao por que vocé naocontou antes?” Eu argumentei.

‘ Quando eu poderia ?! Quando vocédeu a menor chance? Eu vi vocé uma vez em mais de trés meses e foi depois que eu estava mantendo outro espiao como refém.

“Vocé poderia terdito entao. Vocé poderia tercontado nas celas depois que ela saiu.

Ele suspirou. “Eu s6 estou tentando protegé-los, o mesmo que eu tenho feito esse tempo todo,” ele respondeu, sua voz se acalmando um pouco. “...S6 agora eu tive que protegé-los de vocé. Eu soube no segundo em que vocé entrou nas celas, Aria... vocé esta doente. E vocé nem sabe disso.” Comecei a lutar novamente sob ele, tentandomover livre.

Primeiro eleconta uma histdria sobre meus pais estarem vivos, agora ele estava tentando dizer que eu era o problema. Que meus pais realmente precisavam de prote¢do contra mim? “N&o... ndo, nao, ndo ha nada de errado comigo,” eu disse,contorcendo em seu aperto. “Vocé esta errado . Vocé esta apenas sendo usado por Thea. Vocé é-.” “Saia disso ja!” E eu parei mais uma vez, olhando para eleos olhos arregalados. Ele tinha aquela expressao séria sobre ele, a mesma quefez querer acreditar nele. Como algopuxando para dentro para ouvir.

“Tudo bem, vocé nao acredita em mim ? Vocé tem tanta certeza de que estd bem, certo? ele perguntou e se endireitou, permitindo que eusentasse. Arriscado, considerando que eu poderia ter fugido. “Basta ver por si mesmo, entao.” E entdo ele agarrou meu bragoforga e o esticou entre nds, seu aperto apertado enquanto o segurava no lugar.

“Ei! W - 0 que vocé esta fazendo,” eu disse, tentando puxa-lo de volta. “Pare.” “Olha Aria,” ele ordenou e comegou a deslizar a mao pelo interior do meu brago ao longo da minha pele.

“Eu ndo... eu nao sei o que eu deveria estar olhando. Sua m&o? Meu brago?” “Vocé tem dezoito anos, Aria,” ele disse como se isso fosse deixar as coisas mais claras.

TEM El wo?” Mas ele apenas suspirou, obviamente nao impressionadoa minha resposta. “E 0 que acontece depois dos seus dezoito?” “Eu fiz uma careta em pensamento, olhando para onde ele ainda estava segurando meu braco. O que ele estava falando? Mudando talvez? Ele estava se referindo a como meu lobo estava ausente? Mas o que isso teria a vermeu brago? ... Mas entdo eu finalmente percebi a que ele estava se referindo.

... E uma sensacéo fria de pavor se espalhou rapidamente por todo o meu corpo.

“Espere... Ndo...”, eu sussurrei em choque e agarrei seu brago freneticamente, tocando sua pele uma e outra vez. “Nao, néo, por que nao pode... Por que néo esta 1a?” Selene dissera que n&o havia como muda-lo, que estava gravado em pedra no momento de nossa concepgao. Entéo, onde estava? Eu sabia como isso deveria ser, eu vivi uma vida sabendo as sensagdes exatas que deveriam estar la.

Mas nao havia nada.

Aleric era meu companheiro... e eu nao podia sentir o vinculo do companheiro.

“ ... Cadé?!” Eu perguntei, panico enchendo minha voz. “Por que n&o posso sentir isso?!” E eu rapidamente olhei em seus olhos, cheia de tristeza enquanto eleobservava silenciosamente, e tudo desabou. Apenas seu olhar era o suficiente paradizer que, o que quer que fosse, era realmente apenas o meu lado que ndo conseguia sentir. Que eu era o problema.

Nenhuma faisca, nenhum puxao, nenhum sentimento de alipor estar perto dele.

Nada.

... E uma lagrima escorreu pelo meu rosto enquanto eu segurava seu olhar.

“... O que ha de errado comigo?” Eu nao tinha pensado muito sobre isso desde que eu ja sabia da minha vida anterior que éramos companheiros . Eu ja tinha vivido quatro anos sabendo que ele estava ligado a mim, entao parecia qualquer outro dia. De alguma forma, entre tudo o que aconteceuTytus,meus pais,a perda do meu lobo,o fato detornar Alfa... isso simplesmente escapou da minha mente. Algo tdo importante e ainda assim eu tinha esquecido no mde todo o caos.

Mas entdo por que nao estava la ? Por que eu nao podia sentir isso? Eu estava realmente doente? ... E eu percebi que se eu realmente era o problema, se algo realmente estava errado comigo, isso nao significava que Aleric talvez estivesse dizendo a verdade? Meus pais estavam vivos? Comecei a sentir como se eu nado pudesse respirar e comecei a questionar tudo o que havia acontecido nos ultimos meses, instantaneamentesobrecarregando “No segundo em que vocé entrou nas celas, foi como se toda a minha raiva e frustragao tivessem evaporado imediatamente. Quase como se 0 mundo tivesse parado completamente. e havia apenas vocé,” ele disse calmamente. “Foi como nada mais que eu ja experimentei e as palavras ndo poderiam chegar perto de descrevé-lo adequadamente. Vocé jadisse anteriormente que seriamos amigos, mas acho que nao esperava que parecesse... isso.

Eu sabia do que ele estava falando, embora eu nao tivesse sentido isso nesta vida. Eu ainda podialembrar vividamente da primeira vez que o vi no passado, como deveria ser a sensagao e como mudou o mundo.

Mas ent&o ele respirou fundo, sua mandibula apertada “Exceto que a pessoa que entrou estava agindo como se nada estivesse diferente, como se n&o tivéssemos sentido a atragcdo emocional mais intensa de nossas vidas, nos forcando a gravitar um para o outro. Em vez disso, vocé apenas olhou para mim friamente, falando palavras que eu nunca esperaria que vocé dissesse. Comportando-se de um jeito que eu nem reconhecia mais ser vocé. E eu sabia que algo estava errado.” “E-eu estou tao confuso,” eu disse, franzindo a testa. “Eu nao entendo como isso aconteceu. Por que eu néo posso ver vocé como --" E imediatamentelembrei de onde eu tinha ouvido algo assim antes dessa habilidade de afetar a percepgao do vinculo do companheiro. Afinal, eles fizeram algo semelhante, mas exatamente o oposto,Cai.

Thea.

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Mas nao era o mesmo que ele e eu ndo tinha Thea por perto... entdo como ela foi capaz demanipular tanto? *-Clique-ck-ck-ck-CK* O som de metal de algemas fechando quebrou meu pensamento profundo e eu olhei para baixo para descobrir que um par havia sido apertado em torno de um dos meus pulsos, imediatamente drenandoda prata.

Cai agora estava ao nosso lado, sua expressao completamente pétrea enquanto ele olhava para mim. Quase como se ele estivesse olhando para um estranho que ele detestava... e eu soube imediatamente que isso era obra dele.

“... Para que isso?” Eu perguntei e comecei a puxar o metal. “Retire isso. Agora.” “N&o,” ele respondeu categoricamente.

“Cai... vamos tentar descobrir isso primeiro”, disse Aleric.

“Nos dois concordamos em fazer isso,” Cai retrucou, irritado. “Nao fique todo mole agora sé porque ela esta por perto. Esse é o vinculo do companheiro mexendovocé. Vocé sabe tanto quanto eu o quao perigosa ela é.

“Isso foi antes...” Aleric disse. “Quando eu achava que ela nao ia ouvir.” “Ela nao ouviu! Ela ainda é louca e estava pronta para atacar antes mesmo que tivéssemos a chance de conversar. Até resolvermos tudo isso, vamos manter o plano original.” “Vocé nao esta fazendo nada.” Eu disse, a raiva queimando. “Deixesair disso. Agora mesmo. Este ainda é meu bando e vocé vaimostrar respeito.” “Ou o que?!” Cai perguntou furiosamente, virando-se para mim. “Vocé vai tentarmatar pela terceira vez? Ou deveriamos dizer quarto se levarmos em conta a primeira vez que vocéapontou uma faca? Eu realmente, realmente* tentei te dar o benefida ddvida, Aria, mas ha muito que posso aguentar. E nado vamos esquecer tudo o que vocé fez além disso.” “Como o qué?” “Como escravizar quase metade do pais e forga-los a se submeter a uma alianga? Como matar Tytus? Lucia? Espia ou nao, ela foi sua atendente por quatro anos e vocé nem parecia remotamente abalado. Vocé deixou de ser uma garota que trabalhava incansavelmente para evitar a guerra e a dor desnecessaria; uma garota que nao queria nada mais do que mudar o sistema opressor e criar um mundo melhor... para isso. Um assassino de sangue fque nem mesmo confia no chao em que pisa, muito menos pode agir racionalmente. Se vocé pudesse se ver claramente, vocé concordaria.” “Chega, Cai,” Aleric disse, levantando-se para encara-lo. “Ela esta doente. Vocé ja fez o seu ponto.” “E se ela nao for?” ele perguntou. “E se vocé estiver investigando isso mais do que deveria porque sé quer que seja verdade? Esperando que a garota que nés dois conhecemos ainda exista? Vocé sabe, eu tive Thea ao meu redor por meses manipulando um vinculo artificial de companheiro... nao significa que eu esqueci como agir sa. Quem quer que seja, ela é completamente desprovida de compaixao, racionalidade... moralidade. Olhei em seus olhos quando ela estava prestes amatar antes e era como olhar para buracos sem alma. Nao é a primeira vez que elaolha assim também.

“Chega, Caio!” Aleric rosnou, agarrando sua camisa. “Vocé nao esta ajudando.” E ambos se encararam, silenciosamente furiosos umo outro, até que Cai finalmente suspirou.

“Eu vourefrescar la fora,” ele disse, dando um passo para tras para que Aleric o deixasse ir. “Mas eu quis dizer deixe-a sair dessas algemas. Seriamente. Se ela percebe ou nao, ela é claramente uma das coisas mais perigosas por ai. Perdendo apenas para uma maldita deusa mortal tentando nos matar a todos .

“Tudo bem”, admitiu Aleric. “Mas eu nao vou coloca-la na cela. Ela pode dormir em seu quarto vigiada.” ... Ouvindo tudo isso eusenti... impotente. Vulneravel. Inseguro de tudo que eu tinha feito.

Todas as minhas agoes pareciam... justificadas. Fiz o que achava que tinha que fazer para sobreviver. Mas ambos pareciam tao indignadostudo, tdo convencidos de que eu estava agindo como um louco. Entéo eu estava errado? Eu estava tao perdido no que havia de errado comigo que n&do conseguia ver o que tinha feito de errado? ...Quando eu ndosenti nem um pouco culpado? Significava que ou eles estavam errados ... ou eu estava. E eu estava lutando para lidartudo o que isso implicaria. Em quem eu poderia confiar acima de tudo, se ndo em mim mesmo? ... Trés anosfazendo desconfiar de todos.

... Trés anosconvencendo de que estava melhor sozinho.

...Deconvencer a matar todo mundo.

E, de repente, tudo que eu acreditava ser verdade instantaneamente caiu em pedagos ao meu redor. Eu finalmente percebi como Thea tinha sido capaz de afetar o vinculo do companheiro.

Porque acontece que talvez Aleric estivesse certo. Thea realmente estava mais perto do que qualquer um de nds imaginava. Mais perto do que qualquer um poderia esperar.

Na verdade, a resposta estava ali o tempo todo.

... Thea estava dentro da minha cabeca.

Ela era a voz que eu estava ouvindo todos esses anos.

E eu rapidamente percebi que eu realmente era o perigoso.

“Aria?” Aleric perguntou, preocupado agorameu siléncio.

Mas eu mal podia ouvi-lo, meu propcorpo comegando a tremera percepgao do que eu tinha feito. O que eu consegui por causa dela.

Desde o segundo em que ela apareceu, ela estavaafastando de todos sob o pretexto de ser uma parte de mim. Ela usou minhas memodrias e dor anteriores contra mim, manipulando-as de uma forma quefez pensar que eram minhas préprias escolhas. Inferno, mesmo a primeira coisa que ela tentoufazer fazer foi puxar a faca de Aleric e deixa-lo morrer. Ha quanto tempo ela estava planejando isso? Quéao distorcida ela havia distorcido minha percepgéo de tudo e todos ao meu redor? Nao é a toa que ela estava sempre um passo a minha frente.

Nao é a toa que parecia que ela nao estava se movendo todos esses anos.

Ela ndo precisava. Ela nao precisava fazer nada.

Porque elafez fazer tudo por ela.

Ela estava lentamentemoldando em uma arma por anos.

... E, de repente, o som de sua risada encheu minha cabega.